Alguns peixes ósseos curiosos
Vamos mencionar alguns peixes ósseos do grupo dos actinopterígeos que
apresentam certos aspectos interessantes:
Cavalo-marinho: é o macho que incuba os ovos. Ele possui uma bolsa no
abdome, onde a fêmea deposita os óvulos. Ocorrem aí a fecundação e o
desenvolvimento do embrião.
Periophthalmus: vivem em praias e em manguezais de regiões tropicais e
subtropicais. Durante a maré baixa, usam suas nadadeiras para deslocar-se sobre
o fundo e mesmo para subir em raízes e galhos inferiores das árvores de mangue.
Nesse período em que estão fora da água, respiram o ar atmosférico, que passa
para a bexiga natatória, muito irrigada e que atua como pulmão. Não são, no
entanto, peixes pulmonados.
Rêmora: peixe marinho que possui nadadeira dorsal modificada em disco
adesivo, com o qual se prende à superfície do corpo de outros animais; não são
parasitas, alimentando-se dos restos dos alimentos ingeridos por seus
hospedeiros.
Peixe-elétrico: vive em rios rasos de regiões tropicais, como no norte
do Brasil, onde é conhecido como poraquê. Além de brânquias, possui região
faríngea muito vascularizada, que atua como estrutura respiratória acessória
adaptada à respiração aérea: de tempos em tempos ele sobe à superfície e engole
o ar que é utilizado nas trocas gasosas na faringe. Se for impedido de vir à
superfície para respirar, esse animal morre. Os peixes-elétricos possuem
músculos modificados em órgãos elétricos, que podem produzir descargas
elétricas de cerca de 500 volts, usadas pelo animal como defesa ou para
atordoar uma presa. Essas descargas elétricas são geradas a partir de tecidos
musculares modificados que perderam a capacidade de contração e se
especializaram na produção de correntes iônicas. Existem outros peixes que são
elétricos, como o cação-viola, encontrado no litoral brasileiro, a
arraia-elétrica, que ocorre no Mar Mediterrâneo, e o bagre-elétrico, encontrado
no rio Nilo.
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