A era dos répteis: o Mesozoico

Quando surgiram com adaptações mais vantajosas ao ambiente terrestre do que as dos anfíbios, os primeiros amniotas passaram a competir com os anfíbios, quase levando-os à extinção.
Os animais coletivamente chamados de répteis dominaram o planeta durante 180 milhões de anos, na Era Mesozoicas, que ficou conhecida como a Era dos Répteis. Nesse período viviam desde os répteis de pequeno porte até os gigantescos dinossauros, que chegavam a medir cerca de 25 metros de comprimento. Muitos dinossauros eram carnívoros, como os grandes dinossauros bípedes, que se deslocavam sobre as duas pernas traseiras, enquanto outros eram herbívoros e quase sempre quadrúpedes. Alguns répteis retornaram secundariamente para o mar, como ocorreu com os ictiossauros, ou para a água doce, como foi o caso dos mesossauros. Eles invadiram também o ambiente aéreo, com o desenvolvimento de asas adaptadas ao voo planado, presentes no pterossauros.
A Era dos Répteis terminou há cerca de 65 milhões de anos, de forma repentina. Provavelmente essa extinção esteja ligada à queda de um meteoro gigante sobre a Terra, o que provocou a formação de uma nuvem densa de poeira, que impediu a penetração dos raios solares. Houve, então, alterações climáticas na Terra, com diminuição da temperatura, mortalidade de plantas e de muitos animais. Os répteis, principalmente os de grande porte, como os dinossauros, incapazes de manter a temperatura de seus corpos por processos internos, teriam morrido. Os répteis de pequeno porte teriam conseguido fugir do frio, abrigando em tocas nas rochas ou cavando buracos no solo, comportamentos não-compatíveis com animais de grande porte. Dados atuais sobre dinossauros de grande porte, entretanto, sugerem que alguns deles deveriam ser endotérmicos e que teriam morrido por falta de alimento.


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