Projeto Tamar

O Projeto Tartaruga Marinha (Tamar), do Departamento de Parques Nacionais e Reservas Equivalentes, foi iniciado em 1980, administrado pela Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), visando avaliar a situação das tartarugas ao longo do litoral brasileiro e, consequentemente, efetivar um plano de ação capaz de garantir a preservação desses animais em nosso país.
Foram constadas cinco espécies de quelônios marinhos desovando no Brasil: Chelonia mydas, Caretta caretta, Eretmochelys imbricata, Lepidochelys olivácea e Dermochelys coriácea.
A época de desova varia de região para região, ficando compreendida, em termos gerais, entre setembro e março no litoral, e entre dezembro e maio nas ilhas oceânicas.
No período de desova, as tartarugas marinhas saem do mar normalmente à noite e vão até o limite da maré cheia para depositar seus ovos.
Somente as fêmeas vão até a praia. Ao sair da água, locomovem-se vagarosamente à procura do lugar ideal para a construção do ninho. Normalmente procuram um local não-alcançável pela maré.
No trajeto de subida e descida, as fêmeas deixam rastros na areia facilmente identificáveis, que normalmente se diferenciam de acordo com as espécies.
Para cada postura, em geral o número de ovos fica entre 100 e 150. A incubação dos ovos dura 45 dias (mínimo) a 70 dias (máximo). Os filhotes, assim que eclodem dos ovos, se dirigem para o mar. Esse percurso ninho-mar é essencial para que reconheçam a praia e retornem a ela na época da reprodução. Os nascidos em uma determinada praia sempre retornam a ela quando adultos para desovar.


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