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Mostrando postagens de setembro, 2017

Galileu (1564-1642)

Entre o final do século XVI e o início do século XVIII, houve um processo que os historiadores da ciência costumam chamar de Revolução Científica. Nessa época aconteceu um rompimento com a ciência antiga e foram lançados os fundamentos da ciência moderna. Um dos gigantes dessa época foi o italiano Galileu Galilei. Galileu nasceu na cidade de Pisa, em 1564, mesmo ano em que nasceu Shakespeare e em que morreu Michelangelo, e morreu em 1642, ano do nascimento de Isaac Newton, outro gigante desse período. Entre o grande o público Galileu é conhecido pela perseguição que sofreu da Igreja Católica, por sua concepção do universo. Até o fim da Idade Média, a ideia do mundo que predominava era o sistema geocêntrico, segundo o qual a Terra estaria no centro do universo e os outros astros girariam em torno dela. Essa ideia havia surgido na Antiguidade e fora defendida por muitos filósofos importantes, entre eles Aristóteles (384-322 a.C.), o maior sistematizador do pensamento antigo. No sécu

Robson Seleme

Robson Seleme é doutor e mestre em em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduou-se em Engenharia Civil pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e concluiu MBA Internacional em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão (Ibpex). Atualmente é professor de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), do Ibpex, da Faculdade de Estudos Sociais do Paraná (Fesp) e da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). É também coordenador do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Educacional de Araucária (Facear), coordenador e professor dos cursos de Gestão da Produção Industrial e de Logística da Faculdade de Tecnologia Internacional (Fatec Internacional), além de exercer a direção da empresa Valhala Empreendimentos Imobiliários Ltda. Tem experiências nas áreas de administração e engenharia, com ênfase em implantação de sistemas de informação gerencial e inteligência organizacional, desenvolvendo estudos principa

A importância da internet para o turismo

INTRODUÇÃO Em março de 2007, o número de internautas residenciais ativos atingiu a inédita marca de 16,3 milhões de pessoas, número 15,6% maior que no mês anterior. Tradicionalmente, março apresenta um maior número de usuários ativos que fevereiro (são 31 dias contra 28, além do carnaval). Além disso, o número de pessoas que moram em domicílios que possuem pelo menos um computador com acesso também aumentou. O efeito acumulado da queda contínua do preço dos computadores e do acesso, bem como a expansão do crédito para as camadas mais populares é decisivo para o aumento do número de pessoas conectadas no país. O Brasil continua a ser o país com maior tempo médio de navegação residencial por internauta, com 20h54min, o que significa 1h47min ou 9,4% mais do que em fevereiro. O crescimento anual de horas navegadas é de 7,8%. A França, com tempo médio por internauta residencial de 19h56min, os Estados Unidos, com 19h08min, Japão, com 18h34min e Alemanha, com 17h53min por pessoa foram

Consequências da não-disjunção dos cromossomos na meiose humana

A meiose é um processo complexo, e erros na disjunção (separação) dos cromossomos homólogos na meiose I ou das cromátides-irmãs na meiose II levam à formação de gametas com número anormal de cromossomos. Se um desses gametas for fecundado por um gameta normal, será formado um zigoto com número anormal de cromossomos. Essas alterações no número de cromossomos são chamadas aneuploidias e são consideradas mutações cromossômicas numéricas. Nas aneuploidias pode haver um número maior ou menor de cromossomos. Por exemplo: quando há um cromossomo a mais, totalizando 47 cromossomos, fala-se em trissomia; quando há um cromossomo a menos, totalizando 45 cromossomos, fala-se em monossomia. A alteração pode acontecer nos cromossomos sexuais, que são os relacionados com a determinação do sexo, ou nos demais cromossomos, chamados autossômicos. Quando a alteração envolve os autossomos, a anomalia não está relacionada ao sexo, podendo ocorrer tanto no sexo feminino quanto no masculino. Quando o

Fungos - heróis e vilões da biosfera

À primeira vista, os fungos são pouco interessantes. Mas eles contribuem de forma decisiva para a preservação de diversidade biológica do nosso planeta e estão presentes, de mil formas, no nosso cotidiano. Os refrigerantes, por exemplo, são produtos fúngicos, porque a maioria tem ácido cítrico, produzido por um fungo, o Aspergillus lividus, que é usado industrialmente. Poderíamos citar numerosos exemplos de fungos que estão presentes em nosso cotidiano, mas o que interessa ressaltar é que, dentre a rica biodiversidade brasileira, uns 20% são fungos. Existem 1,5 milhão de espécies do Reino Fungi, a maior parte delas invisível a olho nu. Assim como algumas espécies de bactérias, os fungos atuam no ambiente como agentes da decomposição, permitindo a reciclagem de nutrientes. Se houvesse, por exemplo, um grande cataclismo que eliminasse os decompositores da face do planeta, o cenário que se poderia imaginar seria uma gradativa acumulação, nos sistemas terrestre e aquático, de matéri

Bonito (MS)

Pesquisadores brasileiros que estudam a nascente de águas cristalinas de Baía Bonita, na região de Bonito (MS), registraram uma curiosa rede alimentar que envolve plantas terrestres, macacos, peixes, insetos e serpentes. Esses pesquisadores verificaram que peixes conhecidos por piraputangas (Brycon microlepis) concentram-se em regiões dessa nascente onde grupos de macacos-prego (Cebus apela) se alimentam de frutos das árvores existentes ao redor da água. Foi possível comprovar que, ao se alimentarem, esses macacos deixam cair na água galhos quebrados e frutos, atraindo rapidamente as piraputangas, que se alimentam desses frutos. À medida que o grupo de macacos pula de galho em galho para outras árvores, o cardume de peixes acompanha o deslocamento deles em busca dos frutos que caem na água. As piraputangas vivem em cardumes, são diurnas e orientam-se principalmente pela visão. São oportunistas, alimentando-se de sementes e frutos das árvores existentes ao redor do curso da água

Drogas: você sabe como entra, nunca como sai

O aumento do uso de drogas tem se tornado um fato preocupante. A imensa maioria das pessoas entra nesse perigoso caminho sem nenhum conhecimento dos graves problemas que estão por trás de alguns momentos de aparente bem-estar e euforia. Torna-se imperioso abrir essa discussão em sala de aula, buscando esclarecer as pessoas de maneira que elas possam dizer NÃO ÀS DROGAS de modo consciente e para sempre: - "DROGAS: TÔ FORA, GOSTO MAIS DE MIM." O  ecstasy Uma das drogas ilegais que tem sido muito utilizada é o  ecstasy , ou simplesmente E, também conhecido como "pílula do amor". Os riscos para a saúde de quem utiliza o  ecstasy  não são poucos. A substância que define o ecstasy é o MDMA, sigla de metilenodioximetanfetamina. Com esse nome, a droga é confundida com as anfetaminas ou metanfetaminas, outros estimulantes sintéticos ilegais que deixam as pessoas "ligadas". Apesar de ser derivado da anfetamina, o composto MDMA tem uma parte da sua molécul

Toxinas na pele de anfíbios

Uma grande diversidade de substâncias farmacologicamente ativas foi encontrada na pele dos anfíbios. Algumas delas são extremamente tóxicas e outras são menos tóxicas, mas capazes de produzir sensações desagradáveis em um predador quando este morde um anfíbio. Alcaloides cutâneos são abundantes e diversificados entre os sapos-veneno-de-flecha da família Dendrobatidae, dos Trópicos do Novo Mundo. A maioria desses sapos possui cores brilhantes e se locomove na superfície do solo durante o dia, sem qualquer cuidado em se esconder. O nome sapo-veneno-de-flecha refere-se ao uso que os índios sul-americanos fazem das toxinas de alguns desses animais para envenenar a ponta dos dardos das zarabatanas utilizadas na caça. O uso dos sapos para essa finalidade parece estar limitado a três espécies de Phyllobates que ocorrem no oeste da Colômbia. Venenos vegetais, como o curare, também são usados para envenenar os dardos das zarabatanas em outras partes da América do Sul. *F. H. Pough et al.

Alguns peixes ósseos curiosos

Vamos mencionar alguns peixes ósseos do grupo dos actinopterígeos que apresentam certos aspectos interessantes: Cavalo-marinho: é o macho que incuba os ovos. Ele possui uma bolsa no abdome, onde a fêmea deposita os óvulos. Ocorrem aí a fecundação e o desenvolvimento do embrião. Periophthalmus: vivem em praias e em manguezais de regiões tropicais e subtropicais. Durante a maré baixa, usam suas nadadeiras para deslocar-se sobre o fundo e mesmo para subir em raízes e galhos inferiores das árvores de mangue. Nesse período em que estão fora da água, respiram o ar atmosférico, que passa para a bexiga natatória, muito irrigada e que atua como pulmão. Não são, no entanto, peixes pulmonados. Rêmora: peixe marinho que possui nadadeira dorsal modificada em disco adesivo, com o qual se prende à superfície do corpo de outros animais; não são parasitas, alimentando-se dos restos dos alimentos ingeridos por seus hospedeiros. Peixe-elétrico: vive em rios rasos de regiões tropicais, como no no

Principais aranhas e escorpiões de interesse médico

Além dos animais que são parasitas do ser humano e que causam doenças, existem outros de interesse médico que não parasitam o nosso corpo. São predadores de outros animais e podem representar perigo para nós, especialmente no caso de animais peçonhentos. O contato com eles deve ser evitado, pois estaremos nos poupando de um eventual acidente. Aranhas As principais espécies de aranhas perigosas para o ser humano pertencem a três gêneros: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus. Aranhas pertencentes a outros gêneros podem picar o ser humano, mas a consequência é geralmente apenas uma forte dor local. As espécies do gênero Phoneutria são conhecidas como aranhas-armadeiras, pois, quando se sentem ameaçadas, apoiam-se nos dois pares de pernas traseiras, erguem o restante do corpo e "armam" o ataque. Elas são muito rápidas e agressivas. Essas aranhas têm hábitos noturnos, não formam teias e o veneno delas tem ação neurotóxica e cardiotóxica. O tratamento do doente pode ser fe

Quando o escargot vira praga

Os caracóis terrestres, conhecidos como escargots, conquistaram grande número de apreciadores em todo o mundo, e, só na França cerca de 200 mil pessoas têm na criação e comercialização dos caracóis a sua principal fonte de renda. O crescente aumento do consumo dessa iguaria pelos brasileiros tem despertado o interesse de criadores e produtores nacionais de escargots. Essa euforia, porém, esconde um grande problema, que em breve pode alcançar desastrosas e indesejáveis proporções: os caracóis atualmente cultivados no Brasil, além dos legítimos escargots da espécie Helix aspersa, pertencem a outra espécie, a Achatina fulica, uma verdadeira praga da agricultura, que devasta hortas e plantas ornamentais, causando muitos danos ao ambiente e prejuízos ao homem. Originária do leste da África, Achatina fulica foi introduzida em grande parte dos países tropicais e dos subtropicais indo-pacíficos. Além dos prejuízos no cultivo, esses moluscos atuam como hospedeiros intermediários de larvas de