Lisossomos e doenças humanas
Silicose
Sob certas condições anômalas ou
patológicas, a membrana do lisossomo pode perder sua estabilidade, romper-se e
liberar as enzimas para o restante da célula, com consequências catastróficas.
Isso ocorre, por exemplo, em uma doença
denominada, silicose, frequente em indivíduos que trabalham em minas ou com
britadeiras, sem equipamentos adequados de proteção. Nesses casos há inspiração
de grande quantidade de pó de sílica, um dos principais componentes das rochas.
A sílica destroi os lisossomos das células pulmonares, havendo liberação de
enzimas digestivas no interior do citoplasma. Os componentes celulares são
digeridos e as células morrem, provocando diminuição da capacidade pulmonar.
Artrite reumatoide
Em condições anormais, a liberação de
enzimas dos lisossomos para fora da célula pode ser muito prejudicial. É o que
ocorre em certos tipos de doenças inflamatórias - como a artrite reumatoide -,
nas quais se acredita haver liberação dessas enzimas para o espaço
extracelular, causando estragos aos materiais das articulações.
Os hormônios cortisona e
hidrocortisona, que podem ser empregados no tratamento dessas doenças, atuam
pelo menos em parte sobre a estabilidade da membrana do lisossomo, evitando seu
rompimento.
Doença de Tay-Sachs
A doença de Tay-Sachs é hereditária e
decorre principalmente do mau funcionamento das enzimas dos lisossomos das
células nervosas do cérebro. Essa deficiência provoca lesões graves e
irreversíveis, determinando retardo mental e morte ainda na infância.
Obrigada pela informação sobre artrite reumatoide, assunto que o reumatologista deveria informar ao paciente detalhes sobre a doença e não apenas medicar.. Sucesso pra vc!
ResponderExcluirEu que agradeço Rose, pela visita ao blog e volte sempre! É um prazer enorme dar minha contribuição...
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