A explosão do foguete brasileiro VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites-1)
Os
foguetes das festas juninas têm uma carga explosiva de pólvora (mistura de
carvão, enxofre e nitrato de sódio). Quando acendemos um foguete, a combustão
rapidíssima da pólvora impulsiona-o para cima.
Os
foguetes espaciais também carregam materiais perigosos, que são altamente
inflamáveis. Aqueles de "combustível líquido" carregam, por exemplo,
como combustível o hidrogênio líquido (é o redutor) e como comburente o
oxigênio líquido (é o oxidante). Os foguetes de "combustível sólido"
carregam misturas sólidas de oxidantes e redutores fortíssimos. Nos dois casos,
a forte combustão (reação de oxirredução) fornece a energia necessária à subida
dos foguetes.
Se,
por um lado, uma forte reação de oxirredução é necessária para a propulsão dos
foguetes, por outro lado ela sempre representa um grande risco de acidente. Por
exemplo, no dia 22 de agosto de 2003, na base de lançamento de Alcântara, no
Maranhão, uma descarga elétrica de origem desconhecida acionou, fora de hora,
um dos motores do 1º estágio do foguete VLS-1 e provocou uma explosão que
destruiu esse foguete e a torre de lançamento e causou a morte de 21 técnicos
especializados do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) de São José dos Campos
(SP).
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